Político é um prestador de serviço público ou privado voltado a estabelecer métodos ou renovar métodos que façam com que a sociedade, em que este rege, consiga utilizar os recursos disponíveis para bem viver e progredir. Sendo assim, este precisa integrar-se à linguagem desta sociedade, ser um ser confluente, que consegue, assim, estabelecer prioridades e quais os recursos que devem ser destinados para as execuções, promovendo a integridade e conectividade desta sociedade.

Disputas políticas é muito diferente. Campanha política, também.

É abominável continuarmos assistindo políticos públicos eleitos, que são nossos prestadores de serviços temporários, promovendo-se para reeleições, promovendo-se para se tornarem “pop star” e deixando de lado o serviço público para o qual os “contratamos”.

Disputa política é fazer vir à tona os contras dos concorrentes. Passou o tempo de concorrência, é consensual que surjam alianças. Problemas podem ser resolvidos, fichas podem ser limpas e, novos rumos e abrangências são alcançáveis quando há busca.

Já campanha política é apresentação de propostas, de capacidade profissional do candidato, de seus aliados e quais as competências destes, e as estratégias que pretende executar para as questões que implicam na área que pretendem abranger seus serviços, e qual a sua capacidade resolutiva para questões novas que irão surgir.

E porque todos nós precisamos entender e gostar de política? Porque ela (a política) interfere no dia a dia de todos. Em todos os rumos e planos de nossas vidas, e muitos mais, em todos os planos e rumos de nossas próximas gerações.

Compreender a política é trazer mecanismos de melhoria cognitiva e tornar-se um estrategista da qualidade que precisa; aquela que alavanca seus projetos. Não somente a seus projetos, mas os projetos que estão na sociedade onde habita.

É salutar que estatísticas são passíveis de manipulações com interesses políticos e que desnecessários resultados positivistas tornam-se corruptíveis às reais necessidades sociais. Portanto, diante desta ciência, em suma, se deixarmos à mercê dos capitalistas o destino das nossas finanças impostas, ficaremos na mesmice que não vem atendendo vitalmente a sociedade, mas, sim, a uma classe dominante que é consumista de bens luxuosos, que são desnecessários, e que somente trazem na nossa história o usufruto de poucos, violentando a nação suburbanamente sobrevivente.

E não é difícil sentir-se nesta nação suburbanamente sobrevivente. Basta recordar as horas de congestionamento no trânsito, o desalento que sente quando o doente por não ter certeza se será atendido a tempo, a incerteza de não saber que rumo profissional deve escolher para conseguir os bens necessários para a família, enfim, tantas inseguranças e angústias.

Inseguranças e angústias são mantidas como estratégias para permanecer o poder operante. É preciso a busca de cada um perceber-se neste jogo e mudar de posição quando cabível e necessário.

O cabível é de cada um. O necessário está bem evidente!