Este artigo visa descrever o que é o Distúrbio do Défice da Atenção, onde é minimamente explicado como é que se desenvolve a DDA, causas e consequências de tais sintomas que perturbam o bom funcionamento e a boa qualidade de vida, não só de crianças como de adultos.

Às crianças que hoje são diagnosticas com comportamentos DDA, antes eram vistas como “rebeldes”, “traquinas”, “com mau feitio”, etc. Com este trabalho pretendo deixar bem claro, que todos estes adjectivos, não são falsos, só que não servem de explicação para determinados comportamentos infantis e/ou adultos, eles apenas se enquadram nos critérios que diagnosticam um distúrbio, que se inicia na infância e acompanha o indivíduo por toda a sua vida, causando-lhe grandes danos físicos e psíquicos.

O primeiro ponto, é destinado a definir o que é o Distúrbio do Défice da Atenção, os vários nomes pelo qual este distúrbio é confundido e nomeado, consoante o autor. Conceptualizar, de um modo geral, o DDA, dividindo-se em vários sub-pontos, para focar o que é mais relevante conhecer no DDA.

Assim, o primeiro sub-ponto conta, com a evolução histórica, dos vários nomes dados ao DDA, desde do Defeito de Controle Moral até ao conceito que hoje é usado, para descrever um estado de ansiedade, desorganização e inutilidade, que alguns indivíduos sentem.

O segundo sub-ponto, trata dos critérios de diagnóstico do DDA, dos seus sub-tipos, bem como dos diferentes sintomas e sinais associados a cada um deles.

O terceiro sub-ponto, refere-se à epidemiologia, quantos casos foram já contabilizados para determinada população, e acentua o facto dos comportamentos DDA, serem mais frequentes no sexo masculino do que no sexo feminino.

O quarto sub-ponto, caracteriza os sintomas e sinais existentes nos indivíduos possuidores de DDA, desde da inquietação ao desespero, por quererem ser úteis, organizados e capazes de gostar de si próprios.

O quinto sub-ponto, é talvez o mais extenso, pois abarca a etiologia do DDA, reunindo os factores biológicos, genéticos, familiares e socioculturais. Este ponto relata quatro visões diferentes para a causa do DDA.

Ao segundo ponto, cabe-lhe o papel de divulgar quais formas de avaliação do Distúrbio do Défice de Atenção. Quais o testes psicológicos que podem avaliar tais comportamentos e atitudes, bem como quais os exames neurofisiológicos que ajudam a visualizar o funcionamento do cérebro DDA.

O terceiro ponto, tem o objectivo de diferenciar o DDA de outras perturbações que podem ser confundidas, mas que não reúnem todos os critérios de diagnósticos de DDA, mas que muitas vezes leva à confusão e a um falso diagnóstico diferencial.

O quarto ponto, dá especial relevância os modelos de intervenção do DDA, juntando o tratamento médico-farmacológico e o tratamento psicoterapêutico. Focando nomeadamente quais os tipos de medicamentos terapêuticos, como os estimulantes, os antidepressivos e os adicionais, passando pela terapia que mais efeitos produz no tratamento do DDA, que é a terapia cognitivo-comportamental.

O quinto e último ponto, é todo ele dirigido à psicopedagogia e como é que ela pode ajudar um indivíduo em tal sofrimento. Neste ponto é explorado as áreas e estratégias de intervenção psicopedagógica, no sentido de ajudar o indivíduo a mudar os seus comportamentos desadequados, que muitas das vezes são intempestivos.

Palavras-chave:

Distúrbio, Défice, Atenção, Hiperactividade, Concentração, Impulsividade e Desatenção.