Neste estudo apresentamos uma reflexão acerca dos limites da capacidade do ser humano de se conhecer e mudar a si mesmo através de uma analogia com a metáfora do iceberg. Através desta metáfora, é explorado o entendimento da estrutura psicológica do ser humano, buscando assim, encontrar os meios e as condições em que se torna ou não possível a mudança consciente do ser humano acerca de si mesmo. Pretende-se assim, compreender mais a respeito da realidade humana, a fim de nos situarmos até que ponto nossa existência depende ou não única e exclusivamente de nossas escolhas e até que ponto sofremos a influência daquilo que não conhecemos a nosso respeito. Este artigo é, enfim, uma busca de uma compreensão de nós mesmos.