Os antidepressivos são, actualmente, largamente aceites pela população em geral, partindo da assunção de que o distúrbio depressivo é devido a um desequilíbrio bioquímico cerebral, pelo que vários profissionais prescrevem os ISRS (Inibidores Selectivos de Recaptação da Serotonina). No entanto, ainda não existe evidência científica da existência real destes mesmos défices. Assim, esta concepção é maioritariamente benéfica para as indústrias farmacêuticas, que visam apenas a obtenção de lucros, ignorando as consequências adversas e nefastas que muitas destas drogas provocam. Assim, os antidepressivos não curam, mas causam estes mesmos desequilíbrios bioquímicos. Como tal, torna-se necessária uma visão desmedicalizada da depressão.