Através de uma perspectiva genealógica do conhecimento – perspectiva que se preocupa com o valor e o sentido das coisas – buscou-se experimentar o pensamento educacional – principalmente -, transvalorando-o por completo – a ponto de a educação ser chamada de (des)educação. Tal proposta vem acompanhada de outras duas: a transvaloração do ócio – face à redução na valorização do trabalho – e a adoção do Super-Homem como sendo o personagem que se quer ter nessa cultura – ou seja, o homem superado por si próprio. Nessa obra encontra-se como se deu e por quem foi a transvaloração e a mudança de sentidos do ócio ao longo da história – a Genealogia do Ócio; encontra-se quais foram os motivos do início da decadência da educação pelo e para o ócio na Grécia trágica e um esboço de como fazer para des-construir a educação que existe hoje - A Educação e Educação Física pelo e para o Ócio: a (des)Educação; encontra-se, ainda, o método genealógico levado a uma experimentação nova, diferente, colocando-se instrumentos variáveis na genealogia e disso resultando a resposta da questão: quem é o Super-Homem – Interpretações acerca do Super-Homem: quem é ele? Por fim, se tenta amarrar tudo isso com fortes nós – para aqueles que tentem desatá-los, falhem em sua própria ruína.