Sabe-se que estar ciente da mortalidade é o mesmo que imaginar, sonhar e trabalhar com vistas à imortalidade. Nas últimas décadas, a comunidade internacional tomou conhecimento de avanços no campo da engenharia genética, da biotecnologia, que nos possibilitaram pensar na possível clonagem humana. Diante do exposto, o presente estudo busca fazer um apanhado sobre as pesquisas já realizadas sobre os avanços da ciência, sobre o tema clonagem, procurando fazer um diálogo entre este tema tão polêmico que o avanço científico nos trouxe, relacionando-o à perda de um filho, o qual se estabelece como uma perda e uma dor inigualável para os pais. Para isso, levantaram-se questões, através da perspectiva bioética, sobre a cultura em que vivemos, a qual sacraliza a vida e vê a morte como inimiga a ser combatida.