Neste artigo falaremos sobre o tema amor com dependência embasado na Teoria do Apego de John Bowlby enfocando a modalidade de apego inseguro ambivalente que produziria esse tipo de amor dependente, tomando como base a sua relação na primeira infância com a sua principal figura de apego. Consideramos relevante tratar de um tipo de amor que provoca, para muitos, sofrimento psíquico, ansiedade e que em muitas situações preenchem sessões de psicoterapia e mudança na rotina funcional para uma vida disfuncional, essa disfuncionalidade foi denominada de amor patológico. O amor com dependência trás, para alguns indivíduos, prejuízos no cotidiano da pessoa que ama. Buscamos delinear caminhos para uma percepção de si em relação ao outro e ao tipo de amor em que a relação se fundamenta. Ao longo do tempo o amor é cantado, recitado e problematizado, mas a Psicologia tem se preocupado com os efeitos depressivos do amor e sua ausência. Neste trabalho enfocaremos a mania de amar e o que leva uma pessoa a identificar-se como tal. Não temos a pretensão de analisar em totalidade os efeitos de possuir um amor dependente, ressaltando que esse tipo de amor pode ser um modelo que também poderá organizar a vida de um indivíduo e por esse motivo não caberá nesse artigo nenhuma forma de julgamento. Para tanto foi feita uma revisão bibliográfica de estudiosos no assunto e encontramos em todos eles uma diferenciação entre amar e depender.