A literatura apresenta a questão do uso de drogas como uma questão de saúde pública que envolve não só o próprio dependente, mas também sua teia de relacionamentos, acarretando diversos problemas e abalos nessas estruturas. O novo século, diferente do anterior, passará a pautar-se pela grupalidade, sendo o grande desafio aprender a conviver, seja como grupo no plano comunitário ou no âmbito de grupo de nações. Entre as principais atribuições da família, destaca-se uma capacidade de auto-regulação, levando a uma responsabilidade de cuidar, atender as necessidades físicas e psicológicas. Portanto, torna-se relevante a compreensão do funcionamento familiar quando um de seus membros é dependente químico, a fim de visibilizar algum conflito ou a desestruturação ocultada através do ´porta-voz´. O presente trabalho tem como objetivos observar como se estabelece a rede apoio entre pessoas de certa forma relacionadas com o problema da dependência química.