O presente artigo visa discutir o que a psicanálise fala sobre o pai baseada numa revisão de literatura. Diante disso, desenvolve a idéia apresentada por alguns psicanalistas como Freud, Lacan e outros que abordam sobre esse tema. Procede-se assim uma leitura dividida em três aspectos. A primeira fala sobre o complexo de Édipo em Freud, a segunda sobre a contribuição de Lacan quando sistematiza o Édipo ao falar da metáfora paterna e por último, é abordado sobre o lugar do pai da realidade e da família na contemporaneidade. O objetivo do artigo é verificar a diferença entre o pai da realidade com o pai enquanto operação simbólica na constituição subjetiva. Foi possível concluir que na operação simbólica através da metáfora paterna é que a criança substitui o significante do desejo da mãe pelo significante do desejo do pai. Além de que não precisa que exista um pai encarnado para que a função seja estabelecida.