O presente trabalho reflecte de forma clara e sucinta acerca de aspectos primordiais no campo da terapia familiar. Começando pelas suas origens, viajando até aos anos cinquenta, avançando depois da mudança de paradigma e, de forma mais ponderada, abordando um novo conceito de doença mental. Aqui, a atenção deixa de ser dirigida ao sujeito, mas sim direccionada para o funcionamento global do sistema onde o sujeito está inserido e onde também o sintoma ocupa um papel de extrema importância, que comporta uma mensagem dirigida a todo o sistema. É ainda referida a complexidade do processo terapêutico, os parâmetros a ter em conta na avaliação do funcionamento familiar e o papel do terapeuta na terapia.