O presente artigo pretende investigar as representações sociais de doação de órgãos e transplantes elaboradas por universitários de diferentes cursos de graduação, a saber, Direito, Enfermagem e Psicologia, em uma universidade privada do estado de Minas Gerais. Para isso, realizaram-se quatro grupos focais e a aplicação de 120 questionários. Os dados coletados foram submetidos a análise de conteúdo. Os resultados apontam, sobretudo para a doação enquanto um ato solidário e altruísta, meio pelo qual se torna possível salvar uma vida. O transplante, enquanto cirurgia, trás como representação o medo, a dor e a cicatriz. Estes são apontados como fatores que influenciam na decisão em ser ou não doador. A realização da pesquisa possibilitou compreender as diversas representações que os sujeitos pesquisados possuem acerca de um mesmo tema, bem como investigar influências que possibilitam a criação destas representações, com a especificidade de cada curso.