Frente à crescente demanda por atendimento psicológico, o modelo tradicional de psicoterapia individual não tem sido mais suficiente, e a psicoterapia em grupo tem se destacado como uma alternativa para a realização de um trabalho que tenha uma abrangência maior. O presente trabalho propôs-se a investigar as reflexões que os psicólogos, que atuam com psicoterapia de grupos na abordagem fenomenológico-existencial, têm em relação a sua prática, buscando compreender como esses profissionais percebem os resultados de seu trabalho, as bases teóricas que sustentam sua atuação e se as mesmas têm sido, na opinião deles, suficientes. O método utilizado para a análise dos dados foi o método fenomenológico passando por três momentos: primeiramente cada entrevista foi individualmente analisada, em seguida foi endereçada para a aprovação de cada entrevistado de modo que, caso fosse necessário, ele pudesse solicitar alterações na análise realizada, e por fim foi feita uma análise integrada das entrevistas discutindo os resultados com a base teórica utilizada. Através das entrevistas, pude concluir que, de acordo com os profissionais entrevistados, realmente não há material expressivo sobre o trabalho com grupos na abordagem fenomenológico-existencial, o qual se apresenta como um modelo de trabalho capaz de produzir efeitos terapêuticos tão ou mais importantes que a psicoterapia individual; sendo necessário um maior aprofundamento do conhecimento dessa área.