Este ensaio buscou trazer impressões acerca da função paterna em situações de privação de liberdade do pai com visitas frequentes dos filhos. A ideia surge a partir de um estágio obrigatório em clínica psicanalítica numa penitenciária do sul do estado de Santa Catarina. O enunciado em questão é construído com a triangulação edipiana (pai, mãe e filho) marcados pela castração vinda da execução penal. Para isso, utilizou-se a análise do discurso de base saussureana contrapondo com teorias da psicanálise lacaniana.