Este artigo investiga as compreensões de algumas abordagens psicológicas sobre o uso abusivo de substâncias psicoativas, ou para fins deste trabalho, a dependência química. Inicialmente, apresentamos o desenvolvimento deste conceito por refletir as transformações do entendimento sobre fenômeno, influenciado por fatores que não se restrigiam somente à esfera biológica. Entre os estudos encontramos hipóteses formuladas por abordagens baseadas na teoria sistêmica, fenomelógico-existencial, cognitiva e comportamental, antecedidas por compreensões de disciplinas como a medicina e a sociologia. No entanto, no campo das compreensões psicológicas, a teoria psicanalítica foi a que mais se deteve sobre o tema, refletindo numa extensa produção, e portanto, sendo trazida com maior ênfase. Para tal, empreendemos uma revisão bibliográfica expositiva, servindo-se de obras de referência e artigos indexados nas bases de dados SciELO, LiLACS, PePSIC, tendo como critério a seleção dos trabalhos sua contribuição para a identificação dos conceitos de dependência, das hipóteses etiológicas.