Se pretendeu com este ensaio teórico demonstrar as características epistemológicas que subjazem o cânone do pensamento da Psicologia Sócio-Histórica, principalmente aquela referente à sua principal expoente no Brasil: Ana Mêrces Bahia Bock. Ficou evidente o problema não apenas ontológico mas também epistêmico. Identificou-se as esferas de poder como a política e a ciência se intercruzando, produzindo discursos que não correspondem diretamente aos critérios da composição estrutural do organismo humano e das suas tendências inerente ao seu sociodinamismo. Constatou-se um teor restritivo dessa linha de reflexão em relação aos achados empíricos das ciências naturais e da Psicologia Social Tradicional, havendo assim um encerramento da teoria sobre si mesma. Deve-se ressaltar que, por meio dos estudos teóricos de Sueli Damergian e Edgar Morin, pôde-se fundamentar, de modo lógico e sustentável, as teses – aqui – apresentadas.