A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa mais frequentemente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em uma deficiência progressiva e uma consequente incapacitação do doente. Estes sintomas são frequentemente acompanhados por distúrbios cognitivos e comportamentais, como agressividade, alucinações, hiperatividade, irritabilidade e depressão. Pesquisas apontam que o declínio do paciente e suas demandas são fatores de estresse para o cuidador. Este teve como objetivo verificar se os desafios enfrentados no dia-a-dia dos cuidadores de portadores da DA poderiam deixá-los propensos a desenvolver algum problema de saúde. O presente trabalho apresenta como método uma pesquisa exploratória na forma de um levantamento bibliográfico ampliado. Justifica-se este trabalho pela escassa literatura relacionada ao tema, que envolva a atenção com esses cuidadores. O ato de cuidar inclui ações ligadas ao desgaste físico, ao bem-estar e promove as relações no campo social, revertendo-se em grandes mudanças na vida dos cuidadores. Cuidar de um indivíduo com qualquer demência, sem nenhum tipo de auxilio, tende a causar sobrecarga, frustração e perda de liberdade, e isto causa certo sofrimento emocional. A atenção aos cuidadores de portadores da DA é algo muito importante, reflete-se, pois, em uma melhor qualidade de vida não só para o cuidador, mas, principalmente, para o paciente. O estudo ratificou que os impactos e desafios aos cuidadores de idoso com demência, em especial com DA, é complexo e tem consequência preocupante na relação paciente e cuidador, bem com a própria vida do cuidador. Chega-se, portanto, a seguinte conclusão: faz-se necessário encontrar vias para solucionar a problemática dessa relação, pela sociedade e poder publico.