A ligação diagnóstica entre a falta da fala (na ausência de surdez ou outra deficiência estrutural óbvia) e o atraso mental depende da premissa de que o comportamento é, em geral, um reflexo preciso de processos mentais internos e que nada está a inibir a produção aberta de comunicação e a “mascarar” linguagem mais sofisticada.

Esta premissa nem sempre é válida e os métodos usados para determinar se tal acontece podem não ser aqueles utilizados actualmente no campo da psicologia do atraso mental.

Este artigo revê vários casos onde as pessoas com surdez, deficiência física e dificuldades de aprendizagem foram retiradas da categoria do atraso mental. O debate recente sobre a “comunicação facilitada” sugere que o fardo da prova pode encontrar-se junto daqueles que afirmam que a comunicação expressiva de pessoas diagnosticadas como atrasadas mentais representa, de forma adequada, sua linguagem interna.