A primeira utilização de palavras pelos nossos antepassados dependeu, provavelmente, de quatro capacidades cognitivas: uma compreensão conceptual rica do mundo à nossa volta; a capacidade de ver e compreender sinais motivados, tanto ícones como índices; e a capacidade de imitar; a capacidade de inferir as intenções dos outros.

As últimas três capacidades são raras ou inexistentes nos mamíferos não primatas, incipientes nos macacos e bem desenvolvidas nos humanos modernos.

Antes que os primeiros humanos pudessem começar a usar palavras, estas capacidades teriam precisado de um maior desenvolvimento do que aquele encontrado nos macacos modernos.

Neste sentido, não é claro porque terá a selecção favorecido mais estas competências nos nossos antepassados do que nos antepassados dos macacos.