A análise experimental do comportamento de nomeação pode indicar-nos de forma exacta o tipo de questões que Home & Lowe (H & L) relatam neste artigo:

(1) as condições sob as quais as pessoas e os animais são capazes de nomear, com sucesso ou fracasso, as coisas que os rodeiam; e

(2) as condições sob as quais são formadas associações bidireccionais entre os inputs (objectos, imagens de objectos, nomes de objectos vistos ou ouvidos) e os outputs (nomes de objectos falados, operações multimodais em objectos).

Apesar de levantar várias questões interessantes, os resultados obtidos não avançam muito no que respeita à simbolização e à linguagem, em geral, e à capacidade de nomeação, em particular. A equivalência associativa entre nome e objecto parece trivial relativamente à grande questão que se apresenta:

Como é que nós (ou qualquer sistema com esta capacidade) conseguimos ligar correctamente os nomes às coisas (Harnard, 1987, 1990, 1992)? A análise experimental do “comportamento de nomeação” descura inteiramente esta questão, simplesmente tomando como certo o facto desta conexão ser, de alguma forma, alcançada com sucesso.