Este artigo descreve um modelo que abarca ambas as dimensões individual e social do suicídio.

Ao nível individual, o modelo concebe os pensamentos suicidas como uma optimização da coerência entre conjuntos unitários cognitivos relevantes (ou seja, colecções de unidades cognitivas interrelacionadas que se focam num objecto externo ou interno particular). Assume-se, assim, que os pensamentos suicidas são afectados principalmente pela forma como os indivíduos constróem os seus egos, as suas situações económicas, relacionais, profissionais e de saúde, bem como a vida, a morte e o suicídio.

Ao nível social, o modelo defende que as taxas de suicídio dependem da distribuição destes conjuntos cognitivos unitários e das conexões entre si.

O modelo foi implementado num programa de computador que simula características importantes das taxas de suicídio.