Os Psicólogos pensaram, em determinado momento, e de forma simplista, que o “génio” (ou “genialidade”) era nada mais do que uma inteligência geral alta, a capacidade medida através do quociente de inteligência ou QI. Os scores de QI de 140 ou superiores, alcançados talvez por 4 crianças em cada mil, eram, assim, classificados como o “intervalo de genialidade”. Lewis Terman, da University de Stanford, responsável por rever e estandardizar o primeiro teste de QI administrado individualmente - o Stanford-Binet -, identificou cerca de 1500 crianças sobredotadas localizadas dentro destes valores, tendo sido o grupo de Terman acompanhado até à idade adulta. A maioria destes sujeitos apresenta vidas relativamente bem sucedidas mas nenhum deles, até ao momento, seria actualmente classificado como “génio”.