As mudanças de perspectivas sobre a natureza do conhecimento humano alteram a forma como projectamos as organizações, as instalações e a tecnologia para promover a aprendizagem: a aprendizagem não é transferência; usar um plano não é executar um programa; a explicação não é recitar regras decoradas. Tais visões racionalistas do conhecimento inibem a mudança e reprimem utilizações inovadoras da tecnologia. As representações do trabalho (planos, políticas, procedimentos) e o seu significado desenvolvem-se no próprio trabalho. As representações guiam (mas não controlam de forma rígida) o comportamento humano. Cada percepção e acção envolve conceptualizações novas e não-linguísticas que reformulam os objectivos e valores organizacionais. Este trabalho explora a forma como a epistemologia da cognição guia a reestruturação dos negócios.