Neste artigo defende-se que a sociedade é um factor crucial na construção da inteligência individual. Por outras palavras, é importante que a inteligência esteja situada socialmente, de forma análoga à situação física dos robots. Provas a corroborar tal afirmação são retiradas da linguística desenvolvimental, da hipótese da inteligência social, da complexidade da sociedade, da necessidade de auto-reflexão e do autismo. São, ainda, brevemente consideradas as consequências para o desenvolvimento de agentes sociais artificiais. Finalmente, são realçados alguns dos desafios que se colocam à investigação sobre inteligência situada socialmente.