A Psicologia Ambiental (PA) não tem um passado muito longo, podendo ser datada da década de 1960, com um ápice entre 1967-1973 (Pol, 2001, p. 57), mas denota uma ativa preocupação quanto ao seu futuro. Ao final dos anos 1980, vários estudiosos já se debruçavam sobre a constituição da PA em seus respectivos países.

Concomitantemente ao seu início como grupo de pesquisa, o Laboratório de Psicologia Sócio-Ambiental e Intervenção (Lapsi) organizou um simpósio, no I Encontro de Psicologia Ambiental no X Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, em 1999, convidando representantes do Brasil, América Latina e Europa, para que apresentassem os fundamentos históricos da Psicologia Ambiental, correspondendo, respectivamente, às intervenções de José Pinheiro, Esther Wiesenfeld e Enric Pol (Tassara, 2001).

O recurso ao exercício da auto-análise histórica pode ser atribuído a vários motivos que podem ser subdivididos em: a PA e a demanda social; a PA e a brecha da Psicologia; a PA e a interdisciplinaridade.