Nos últimos anos vem exigindo respostas urgentes a respeito dos comportamentos juvenis da classe média e alta e seu envolvido em atos delinqüentes. Apesar das inúmeras variáveis psicológicas e sociais conseguirem explicar esse fenômeno, a ênfase na família ainda tem sido bastante salientada como resposta, porque se acredita que esses problemas estão embasados nela. Numa amostra de 901 sujeitos de ambos os sexos e idade entre 15 a 21 anos, realizou-se uma análise de regressão avaliando o quanto a afiliação com o pai, mãe e professor entre os jovens seria capaz de predizer as condutas anti-sociais e delitivas. Observou-se que uma maior identidade com o pai, mãe e professor entre os jovens, maior a capacidade em predizer, inversamente, ambas as condutas. Além dessa identidade contribuir na formação social e normativa dos jovens, ela permite refletir sobre a relação escola-família como fator de proteção da delinqüência juvenil.

Palavras-chave: Delinquência, jovens, conduta anti-social e delitiva.