As metodologias de intervenção na reabilitação têm vindo a enfatizar, enquanto condição crítica para a resolução dos problemas vocacionais, a necessidade de gerar perspectivas holísticas na abordagem da pessoa com deficiência.
Historicamente parece existir uma estreita relação entre este devir e as mudanças operadas nos modelos de orientação e avaliação vocacional, sendo que, por esse motivo, se procede num primeiro momento à análise da relação entre os mundos do trabalho/formação/emprego e as práticas de orientação profissional. Neste enquadramento são ainda discutidos os papéis dos diferentes actores no processo de desenvolvimento vocacional, enfatizando-se a emergência de parcerias na rede de recursos de reabilitação como estratégia privilegiada de integração responsiva da multiplicidade de necessidades vocacionais da pessoa com deficiência.
A finalizar são colocados em confronto os modelos de sequencialidade e linearidade das intervenções de orientação e desenvolvimento profissional por oposição aos elementos de ruptura e descontinuidade subjacentes aos processos do desenvolvimento humano.