Na nossa cultura, a temática da sexualidade está ainda envolta de preconceitos e discriminação e, quando, aliamos este conceito à população com deficiência mental, estes preconceitos adquirem outra dimensão. Assim sendo, e por reconhecermos a importância do direito à realização afectivo-sexual da pessoa com deficiência mental, neste artigo sintetizamos um trabalho académico que teve com objectivos, por um lado, descrever as atitudes de Pais e de Profissionais face à sexualidade da pessoa com deficiência mental e, por outro, contribuir para desmistificar o conceito da sexualidade, em geral, e, sobretudo, quando relacionada com a deficiência.