O presente artigo desenvolve uma crítica sobre os métodos formais de ensino aplicados à psicologia. A psicologia, ciência que opera com a própria subjetividade enquanto instrumento, é incompatível com o modelo educacional normativo, cujo propósito consiste em anular as implicações do sujeito em sua formação, já que de antemão apresenta os caminhos a serem seguidos. O autor tenta demonstrar o efeito inevitável da subjetividade na formação do psicólogo, efeito que faz cair a distinção recorrente entre objetividade e subjetividade.