Os valores humanos ainda tem se revelado como um construto de grande contribuição para as explicações da manifestação e manutenção dos fenômenos psicossociais; e o preconceito frente às mulheres tem apontado algumas direções para se refletir na inibição desse problema. A condição dos valores humanos apresentarem boas respostas para esse fenômeno é por eles serem um construto capaz de orientar escolhas, atitudes, avaliação comportamental e situações sociais nas relações interpessoais. Sendo assim, é bem possível que exista uma base normativa que guie as atitudes e comportamentos preconceituosos frente às mulheres. Para isso, quatro amostras foram utilizadas para esse estudo com sujeitos entre 18 e 56 anos, homens e mulheres, da cidade de João Pessoa – PB e Palmas - TO. Responderam o inventário de sexismo ambivalente, valores humanos e dados sócio-demográficos. Os resultados se revelaram que tanto a escala de sexismo ambivalente manteve a sua fatorialização quanto a relação valores e sexismo, também, se mantiveram. Assim, o critério de orientação valorativa pessoal explicou o sexismo hostil e benévolo, e o social, apenas com o benévolo.