O presente trabalho busca colocar em análise o estudo sobre a função paterna e sua relação com o desencadeamento psicótico. Realizou-se um estudo sobre a relação mãe e filho, mostrando a importância desta relação para a formação do ego, bem como a fundamental necessidade de presença da função paterna na relação a fim de realizar a separação do processo simbiótico que se dá entre mãe e bebê. A relação entre mãe, filho, função paterna e as conseqüências desse relacionamento nos primeiros anos de vida para a constituição da estrutura psíquica do sujeito, são essenciais para a constituição da estrutura psíquica, definidas pela Psicanálise, a saber, neurose, psicose e perversão. Este artigo trata de analisar quatro entrevistas semi-estruturadas obtidas com mães de pacientes diagnosticados como psicóticos, a fim de verificar se houve a presença da função terceira que irá marcar o corte simbólico na relação simbiótica. Verificou-se que na psicose a mãe não permite a entrada do Nome-do-Pai para que cumpra seu papel na separação.