O presente artigo pretende, para além de rever alguns dos estudos relativos ao realizador David Lynch e sua obra, fazer uma ponte psicanalítica entre a desorganização no espectador, a necessidade de interpretação e a função Alfa de Bion. Assim, tentar-se-á perceber teoricamente se o que desorganiza o espectador que assiste a Lynch é a incapacidade de interpretar e atribuir sentido aos elementos Beta que emergem nas obras.