A depressão é um síndrome frequente e que afecta uma larga percentagem da população geral (Kessler et al, 2003, citado por Overholser, 2006). Tratando-a como uma perturbação de humor, a comunidade científica coloca os antidepressivos na primeira linha de tratamento desta ‘doença’. Contudo, inúmeros estudos demonstram que não existem drogas que especificamente mitiguem a depressão, nem uma ‘síndrome bioquímica da depressão’ (contrariamente ao que dizem as companhias farmacêuticas e certa literatura psiquiátrica), e que a eficácia dos antidepressivos pode ser facilmente equivalente ao do placebo.