O presente artigo pretende apresentar como e em que momento a personalidade cruzou os caminhos dos processos cognitivos. Ao longo dos tempos, vários autores foram defendendo quer a sua correlação, quer a autonomia de ambas as dimensões, não esquecendo as razões que se consubstanciam na raiz da sua identidade. Personalidade e inteligência podem, afinal, não ter vida própria e estar incluídas na grande classe que é o estilo de pensamento. Ao longo do artigo, assistimos a uma constante multiplicidade de desdobramentos de abordagens possíveis, para melhor compreender o que somos e porque somos.