A presente elaboração visa estender os conhecimentos no que diz respeito a duas abordagens que apresentam correlações entre si e que desde sempre despertaram a curiosidade do homem, mas que permaneceram continuamente sob uma incógnita, desde o primórdio dos tempos: a morte e a finitude da vida. Por meio de considerações sustentadas pela interpelação teórica utilizada dos autores Leo Buscaglia (2007), Leomar Antônio Brustolin (2007) e Luc Ferry (2010), poderão ser manifestos alguns olhares direcionados à morte em sua totalidade, que se sobrepõem àqueles que o ser humano usualmente ostenta. Morte e finitude humana, diferente do que se costuma pensar, podem não remeter simplesmente a experiências extremas de vida terrena, contudo, permitem a possibilidade para refletir a respeito de uma nova perspectiva para a compreensão do homem e de sua existência. Deste modo, a morte, evento circundante do ciclo vital, constitui-se num fenômeno antropológico muito importante que não deve ser considerado irrelevante ou neutro. Embora envolta em mistério, o que leva ao despertar de curiosidade, indagação e medo intensos por parte do homem, a morte também pode ser considerada como conjuntura pertencente a uma das diversas fases que compõem a vida: não somente sendo compreendida como o fim de um processo físico-biológico, mas, dentre outras perspectivas, como a passagem para outro “plano” existencial.