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Estilos de apego inseguro na infância e suas implicações em quadros de ansiedade na vida adulta

2015
elenmotapsi@outlook.com


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Estilos de apego inseguro na infância e suas implicações em quadros de ansiedade na vida adulta

Este artigo foi desenvolvido a partir das experiências vivenciadas no Estágio Supervisionado de Ênfase II no Ambulatório de Atenção Psicológica a Pessoas que Vivem com Condições Crônicas (APC). Apresenta-se o resultado do processo psicoterápico, com base na Terapia Cognitiva, de uma paciente com sintomas ansiosos que podem estar associados a padrões de apego inseguro desenvolvidos na infância. Como objetivos, pretendeu-se apresentar o quadro clínico, a história de vida da paciente, descrever as principais estratégias de intervenção realizadas e os ganhos terapêuticos. O caso clínico apresentado foi de uma paciente atendida no Serviço de Psicologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) no APC, do sexo feminino, com 34 anos, solteira, mãe de um menino de 7 anos. A mesma buscou o serviço de psicologia para aprender a lidar com a situação da mãe, de quem era cuidadora e “obter orientações do que dizer para ela”. Foram implementadas, no decorrer das sessões, as seguintes técnicas terapêuticas cognitivas e comportamentais: Questionamento socrático, Registro de Pensamentos Automáticos Negativos, Flecha Descendente, Lista das Vantagens e Desvantagens, Respiração Diafragmática, Lista das distorções cognitivas e Biblioterapia. A partir do momento no qual a paciente começou a identificar seus Pensamentos Automáticos Negativos (PAN’s) houve uma melhora significativa em seu quadro, dando prosseguimento ao processo terapêutico, pois as técnicas utilizadas diminuíram seus sintomas ansiosos e sua sensação de confusão. A paciente sempre se portou de forma colaborativa nas sessões, não resistindo em nenhum momento na utilização das técnicas propostas e estava motivada para mudar seu comportamento a partir da terapia. 

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