Os amigos imaginários são elaborações simbólicas que as crianças se utilizam para redução das tensões emocionais, como também, lidar com os conflitos infantis de ordem inconsciente. A criança estabelece a estes personagens funções positivas e negativas, que podem variar a partir dos conteúdos inconscientes que se expressam em forma sintomática, buscando ressignificação, assim influenciando na cognição e desenvolvimento infantil, consequentemente na forma de interpretar a realidade. Os adultos diferentemente das crianças, vivem num mundo objetivo, de reações adversas, onde os pais frente a construção simbólica dos filhos, posicionam-se de varias formas, havendo posicionamentos antagônicos de dois lados, aqueles que aceitam e reconhecem a importância dos tais como etapas do desenvolvimento infantil e outros que preferem negar a existência, a acharem que os amigos imaginários são patologias, demônios, dentre outras atribuições negativas. Investigando o posicionamento dos pais, este estudo objetiva, compreender como a criação dos amigos imaginários contribuem para o desenvolvimento infantil, salientando a importância dos pais nesse processo construtivo. O estudo surgiu mediante afinidade com a temática proposta que carece de subsídios teóricos- metodológicos, bem como atração com a ciência da psicanalise, que aqui será destrinchada com as questões do simbolismo envolvido no brincar da criança. Para construção deste estudo, utilizou-se da pesquisa qualitativa mediante o método bibliográfico e descritivo. Este referencial, além de expandir a literatura da psicologia sobre este tema, busca contribuir de forma explicativa para a sociedade, que ainda desconhece o papel dos amigos imaginários para o desenvolvimento infantil, e a participação dos pais no jogo simbólico da criança.

 Ler texto integral em PDF