O stress ocupacional é considerado como um desequilíbrio entre as exigências no trabalho e as capacidades para dar resposta no contexto laboral. Portanto, constitui um dos maiores desafios em termos de saúde para os pesquisadores desta área. Hoje em dia, em Moçambique, existe presença de diversos fatores de riscos psicossociais que contribuem para o desequilíbrio significativo entre as exigências de trabalho e a capacidade de resposta do indivíduo, contribuindo para a deterioração da saúde mental. Objetivo: avaliar o nível de stress ocupacional como principal fator de risco psicossocial do ambiente de trabalho numa instituição pública. Materiais e Métodos: pesquisa de natureza quantitativa-qualitativa-descritiva com auxílio dos procedimentos estatísticos em percentagem. Para recolha de dados aplicaram-se dois questionários: O Questionário Psicossocial de Copenhaga II (COPSOQ II – versão abreviada) e o Questionário de Stress Ocupacional – Versão Geral-adaptada (QSO-VG) (Gomes, 2010) para uma amostra heterogênea composta por 62 trabalhadores de uma instituição pública moçambicana. Resultados: os resultados obtidos permitem considerar-se que o ritmo de vida é caracterizado pelas mudanças psicossociais condicionadas por riscos físicos e fisiológicos, comportamentais, psicológicos, emocionais e cognitivos. Estes riscos condicionam de maneira significativa a saúde mental dos funcionários públicos e por conseguinte, a aparição do stress ocupacional como principal fator de risco psicossocial, dentre outros, num ambiente de trabalho. Conclusão: os resultados reportaram uma tendência marcada pelo ritmo de vida tanto no contexto de trabalho como pessoal; daí sua incidência no aspeto psicossocial condicionado por riscos físicos e fisiológicos, comportamentais, psicológicos e emocionais assim como cognitivos.

 Ler texto integral em PDF