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Um enfoque sobre as principais políticas públicas que atuam no caso de abuso sexual em crianças e adolescentes

2018
rivaldo_mendes@outlook.com


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Um enfoque sobre as principais políticas públicas que atuam no caso de abuso sexual em crianças e adolescentes

O presente artigo busca desdobrar a visão da Psicologia diante das políticas públicas para crianças e adolescentes no contexto de violência sexual. Esse tipo de violência acarreta danos a níveis social, cognitivo e afetivo, levando a vítima ao isolamento social, autoacusação, vergonha, apatia, irritabilidade, entre outros sintomas que estão discorridos nesta pesquisa. O objetivo do estudo em tela é levantar uma reflexão sobre a importância da atuação das políticas públicas nos casos de abuso sexual em crianças e adolescentes. Para realizar o estudo foi realizado um levantamento bibliográfico em artigos e livros sobre as temáticas de abuso sexual em crianças e adolescentes e políticas públicas. Em virtude disso, é um fenômeno difícil de ser enfrentado por parte de todos, pois é uma ação que envolve vítima e agressor; o que implica ao profissional que atua neste âmbito, acolher ambos através duma perspectiva humanista. Onde se faz necessário a multi e interdisciplinaridade, com a finalidade da garantia de punição legislativa, proteção e terapia. Diante da literatura utilizada nesta pesquisa qualitativa, aponta que no abuso sexual, mostra uma diferença de 13,9% aproximadamente dos casos entre meninas para meninos, em até 16 anos. Valendo evidenciar que é um tipo de violência que não se limita em uma classe, grupo ou gênero, ela ocorre tanto em meninos quanto em meninas, tendo essas mais incidências; ocorrendo tanto homossexual ou heterossexual, cujo agressor encontra-se, geralmente, em uma idade mais avançada que a vítima. O trabalho de recuperação das vítimas ocorre através de denúncias a órgãos públicos, desde seus procedimentos psicossocias aos jurídicos, numa óptica a serem resgatados do sofrimento; onde são encaminhadas para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Conselho tutelar (CT) para acompanhamento multi e interprofissional.

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