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A culpa é dos meus genes: as bases genéticas e neuropsicológicas do comportamento antissocial

2017
mmadalenateodosio@gmail.com
Licenciada em psicologia pela Universidade do Algarve, a frequentar uma pós-graduação na área das ciências forenses – ramo de biologia e química

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A culpa é dos meus genes: as bases genéticas e neuropsicológicas do comportamento antissocial

Este trabalho académico realizado no contexto da licenciatura em psicologia, para a unidade curricular de psicologia forense trata do tema das origens do comportamento antissocial usando uma abordagem interdisciplinar. Na introdução é discutido o velho debate nature vs. nurtute e esclarecido que este está desactualizado e que actualmente existe uma abordagem mais integrativa, tendo como posição chave a noção de que ambos os factores genéticos e ambientais contribuem para a génese do comportamento antissocial – para esse conhecimento contribuiram os estudos de gémeos e adotados, e ultimamente estudos que fazem também uso da genética molecular para determinar quais os genes responsáveis. Ao longo do desenvolvimento do trabalho são revistos criticamente alguns destes estudos, de modo a elucidar sobre qual a percentagem da variância explicada por factores genéticos e qual a explicada por factores ambientais, assim como quais os melhores genes candidatos a responsáveis pelo comportamento antissocial, sendo que um dos que mais reúne evidências a seu favor é o gene da MAOA de baixa actividade. São também abordadas as diferenças na função e estrutura cerebral de indivíduos que demonstram um padrão de comportamento antissocial, como estas se relacionam com as alterações comportamentais e de personalidade destes individuos, bem como a possível influência de certos genes (como a MAOA) nestas alterações cerebrais.

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