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A patologia do amor – da paixão à psicopatologia

2009
loptiago@gmail.com
Psicólogo Clínico e mestrando em Sexualidade Humana pela Faculdade de Medicina de Lisboa, Portugal

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A patologia do amor – da paixão à psicopatologia Nova página 1

A forma como cada um de nós vivencia o amor que tem pelo outro, poder-se-á tornar em algo patológico. A paixão, o ciúme, a obsessão, a dependência e necessidade de aceitação e compreensão por parte de quem gostamos, a busca pela incondicionalidade amorosa, são situações que estão presentes em qualquer relação saudável, pois permitem o acesso à confiança, segurança, prazer, satisfação e carinho. Porém quando as personalidades dos indivíduos se cristalizam em torno de traços obsessivos, compulsivos, impulsivos e agressivos, tentar viver uma relação saudável poderá ser uma descida aos infernos. Consideramos certos indivíduos em intensa confusão emocional, onde o receio e o medo acompanham o ódio e a frustração, na busca do amor incondicional, do amor que nunca tiveram, de quem os ame como nunca ninguém os amou. A solidão, o isolamento e a desconfiança assombram o seu comportamento. Eis que surge a psicopatia, o indivíduo sozinho que busca o amor saudável, humilhando, desvalorizando, agredindo e matando por amor, tornando-se assim num objecto à mercê do amor patológico.

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