Liderança emocional
loptiago@gmail.com
Psicólogo Clínico e de Aconselhamento
Este trabalho tem como objectivo primordial estabelecer e descrever a
temática da liderança emocional, até que ponto a sociedade contemporânea dá
maior primazia aos afectos e emoções, nas relações interpessoais nas
organizações, do que ao intelecto e inteligência.
Ao longo deste trabalho é dado toda uma panorâmica sobre a liderança emocional.
Começando no primeiro capítulo por definir as várias concepções de liderança
pelos vários autores que se dedicaram a esta matéria. Ao fim ao cabo liderança,
é definida como um processo de influência de um indivíduo sobre outro ou sobre
um grupo numa dada organização, com a intuito de potencializar e maximizar todos
os esforços, para a concretização de determinados objectivos organizacionais.
O segundo capítulo refere-se às abordagens teóricas da liderança, ou seja, as
linhas de pesquisa do processo de liderança, como surge, em que contexto e de
que forma. Começando por referir a abordagem dos traços da personalidade como
sendo a liderança algo que dependo dos atributos específicos de determinada
pessoa, tendo em conta as suas necessidades, as dos outros e as da organização.
Passando pela abordagem comportamental que dá ênfase ao que o líder realmente
faz numa organização e a eficácia que isso tem no trabalho. A abordagem do poder
e da influência vem defender que o líder é líder porque tem poder e capacidade
de influenciar todas as pessoas que giram em torno dele. Por último, a abordagem
situacional de foca as sua explicação de liderança na importância de factores
contextuais do próprio líder e a natureza do seu trabalho, bem como as atitudes
dos subordinados e a natureza do ambiente externo da organização.
O terceiro capítulo destina-se ao tipos de líderes e estilo de liderança que
existem nas várias organizações. Não poder-se-á dizer que só um deles é que é
eficaz ou que é o melhor, pois todos eles têm eficácia mediante o contexto em
que estou inseridos. Existem três tipos de líderes, o autocrático, o democrático
e o liberal. O primeiro, o poder está centra apenas nele, no segundo o poder de
decisão está centrado no líder e no grupo, no terceiro, o poder está centrado
apenas no grupo, o líder adopta um papel neutro. Quanto aos estilos de liderança
tem que ver com as competências de inteligência emocional e sua relação causal
sobre o clima de trabalho e o desempenho. Temos o estilo visionário, o
conselheiro, o relacional, o democrático, que são considerados estilos
ressonantes e o pressionador e o dirigista, que são considerados estilos
dissonantes.
O quarto capítulo, remete para as atitudes e emoções existente num líder. Neste
capítulo será feita uma breve definição de atitude e emoção, tendo em contam os
vários paradigmas que explicam porque é que nos emocionamos. No ponto seguinte
irá ser explicado como se aprendem e desenvolvem determinadas atitudes, que
mecanismos utilização e quais as relações entre as componentes cognitivas,
afectivas e comportamentais nas relações inter-pessoais. O terceiro ponto conta
com a importância que as emoções têm na formação de atitudes positivas no líder.
O quinto e último capítulo é destinado à Liderança Emocional propriamente dita,
ao impacto que a inteligência emocional e as emoções têm na vida do líder, bem
como a ressonância que causa aos seus subordinados, superiores hierárquicos,
clientes e fornecedores, tendo em conta os seus quatro domínios, a
autoconsciência, a autogestão, a consciência social e a gestão das relações.
Será também explicado neste capítulo que é possível aprender a ser líder,
refutando a ideia que ser líder é uma qualidade inata, e defendendo a outra
ideia que é da aprendizagem. A aprendizagem autodirigida de Boyatzis é um
exemplo que é possível aprender a ser líder com ressonância, determinando quais
as competências a serem maximizadas e a melhorar, para haver uma liderança
eficaz e eficiente.