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A persistência leva ao caminho do êxito: a percepção de dependentes de substâncias psicoativas em recuperação sobre o tratamento oferecido em uma clínica de reabilitação

2014
jheny_mh@hotmail.com
*Acadêmica do oitavo período de Psicologia na Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). **Psicólogo. Mestre em Psicologia do Desporto e do Exercício pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro de Portugal. Coordenador e professor do curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC).

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A persistência leva ao caminho do êxito: a percepção de dependentes de substâncias psicoativas em recuperação sobre o tratamento oferecido em uma clínica de reabilitação

O presente estudo teve como objetivo analisar a percepção de dependentes de substâncias psicoativas em recuperação sobre o tratamento oferecido em uma clínica de reabilitação. Foram entrevistadas quatro pessoas, sendo três do gênero masculino e uma do gênero feminino. Trata-se de um estudo qualitativo, na modalidade de uma pesquisa de campo, tendo como principal instrumento um roteiro de perguntas semi-estruturadas, utilizadas nas entrevistas realizadas com cada participante na clínica onde estão para tratamento. Foi possível observar que todos iniciaram o uso das substâncias psicoativas desde muito cedo, sendo ainda na infância e adolescência. Os motivos pelos quais eles fizeram o início do uso são vários, mas é perceptível a influência de alguns fatores como precipitantes potenciais: os diversos problemas familiares, a grande influência exercida pelos amigos, e problemas quanto a autoestima. Pode-se concluir que o tratamento oferecido na clínica de reabilitação tem tanto os seus pontos positivos quanto seus pontos negativos, podendo ser um tratamento positivo, na questão da escuta, apoio e compreensão dos mesmos, uma vez que muitos mencionam não ter isso em seu dia-a-dia e principalmente em casa, de suas famílias, porém como ponto negativo pode-se mencionar a desvinculação social, que eles são acometidos, principalmente de suas famílias, e a primazia pela medicalização no tratamento, as vezes em dosagens altas, deixando a pessoa que esta em busca de tratamento, desorientada, não podendo reagir de forma positiva para com o mesmo.

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