Este trabalho resulta da preocupação em analisar a aplicação da Lei de Execução Penal (lei 7210/1984) dentro dos presídios e de que forma ela afeta psicologicamente os detentos. Sabe-se que a referida lei tem total conformidade com os preceitos emanados da Constituição, especialmente no que diz respeito à dignidade da pessoa humana, no tocante a sua não alienação, sua individualização e o cumprimento legal da pena sob condições éticas. Neste sentido, o contexto social em que se encontram a maioria dos presídios e a forma de recebimento dos condenados tem mostrado o quanto são diversas as condições psicológicas do antes e do depois da chegada dos detentos ao presídio. Para melhor entendimento deste estudo, os procedimentos de pesquisa organizaram-se em interpretações de livros com embasamento jurídico e psicológico. A melhor contribuição que este estudo pode fornecer aos que se interessam pela humanização do cárcere é trazer à luz os fatos que estão no interior dos presídios mascarando a real condição psicológica dos detentos, desde a sua saúde mental a sua própria socialização. Os objetivos deste trabalho centram-se em explicitar a real situação dos presídios; exemplificar o que de fato ocorre psicologicamente com os detentos dentro dos muros dos presídios.

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