Joana Valério

Joana Valério é Psicóloga, Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos e especialista em Psicologia Clínica e da Saúde e Especialista em Psicologia da Educação. Possui licenciatura e mestrado em Psicologia (área de especialização de Psicologia Clínica) pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA). Realizou formação em Psicoterapia Psicanalítica pela Associação Portuguesa de Psicanálise e Psicoterapia Psicanalítica e é Formadora Certificada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Desenvolveu atividade clínica no Serviço de Psicologia e na Equipa de Almada (consulta externa e internamento) do Hospital Psiquiátrico Miguel Bombarda, ao nível da avaliação psicológica e psicoterapia. Exerceu atividade como formadora e, desde 2012, é técnica do Centro de Recursos para a Inclusão da Cerci, integrada no projeto de parceria com os agrupamentos de escolas locais, onde presta acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos alunos referenciados com necessidades educativas especiais. Exerce clínica privada e, desde Março de 2016, integra a Equipa da ClaraMente, Serviços de Psicologia Clínica e Psicoterapia, que visa a promoção da saúde mental e da qualidade de vida daqueles que a procuram.

  • Que brinquedo oferecer ao meu filho?

    Que brinquedo oferecer ao meu filho?

    Escolher o brinquedo mais adequado para cada fase do desenvolvimento da criança é fundamental para estimular a sua curiosidade e as suas habilidades motoras e intelectuais, contribuindo para o seu crescimento. O brinquedo ideal é aquele que representa um desafio para a criança que o recebe e que se encontra um pouco à frente do seu grau maturativo, sem no entanto ser demasiado avançado ao ponto de a poder desmotivar. ler artigo

  • Nise da Silveira - A revolucionária da psiquiatria que trocou os choques elétricos pela arte-terapia

    Nise da Silveira - A revolucionária da psiquiatria que trocou os choques elétricos pela arte-terapia

    “O Coração da Loucura” é o filme que retrata a trajetória de Nise da Silveira, psiquiatra brasileira revolucionária que lutou na sua época pela humanização dos tratamentos na saúde mental. Uma nova abordagem com os doentes começa a ser desenhada pela mão de Nise, uma abordagem sustentada num contacto personalizado e baseado no afeto e no respeito pela individualidade. O acolhimento afetivo e o reconhecimento da identidade de cada uma daquelas pessoas, abre um espaço potencial para a retoma de um desenvolvimento que ficou suspenso. ler artigo

  • A importância do pai no desenvolvimento da criança

    A importância do pai no desenvolvimento da criança

    Se a figura do pai assumiu durante várias décadas um papel secundário e menos relevante para a psicologia no que respeita ao desenvolvimento das crianças, atualmente essa perspetiva está completamente ultrapassada, sendo reconhecida de forma cabal a importância da relação entre pai e filho. A presença de uma figura paterna é importante para a estruturação do psiquismo da criança, uma vez que a presença paterna é diferente e complementar à materna, na qual os dois assumem o papel de autoridade e dos afetos, contribuindo para uma maior flexibilidade mental e adaptativa da criança. ler artigo

  • O cancro da mama e a influência dos factores psicológicos

    O cancro da mama e a influência dos factores psicológicos

    O diagnóstico de cancro da mama é um dos mais receados pelas mulheres, por ser uma doença estigmatizante, potencialmente mortal e, habitualmente, com consequências ao nível do seu funcionamento biológico, psicológico e social. Sendo a mama um símbolo da sexualidade e feminilidade, a perda deste órgão pode comprometer directamente a auto-estima e auto-imagem da mulher, reactivando sentimentos de desvalorização e inferioridade que podem comprometer os relacionamentos sociais e particularmente, a relação conjugal e a sexualidade. Além dos profissionais que podem ajudar, é muito importante o suporte social e familiar. A perceção por parte da mulher da disponibilidade daqueles que lhe são chegados e o sentir que não está sozinha nesta luta, é sem dúvida determinante para a promoção do seu bem-estar emocional. ler artigo

  • Férias grandes e tempo de qualidade com os filhos

    Férias grandes e tempo de qualidade com os filhos

    Terminado o ano letivo e concluída a jornada de estudo, testes e trabalhos escolares levada a cabo durante meses a fio, estão aí as merecidas férias de Verão! Mas e agora, como podem as crianças aproveitar da melhor maneira estes três meses em que não vão à escola? Muitas opções são válidas mas nem todas necessariamente vão marcar a diferença na vida da criança, pois mais importante que o valor financeiro despendido, são as experiências afetivas que são proporcionadas e que vão gerar memórias positivas, sentimentos de pertença e de bem-estar. Independentemente das atividades escolhidas, importa acima de tudo a disponibilidade dos pais para estarem atentos às necessidades emocionais das crianças e o seu envolvimento na relação com elas. São estes momentos de convívio familiar e de proximidade afetiva que se vão constituir como memórias positivas extremamente importantes no desenvolvimento da criança e que a vão acompanhar ao longo da vida. ler artigo

  • A relação fraterna...da rivalidade à cooperação entre irmãos

    A relação fraterna...da rivalidade à cooperação entre irmãos

    Durante várias décadas, o foco da investigação incidiu nas dinâmicas relacionais entre pais e filhos e, só mais recentemente, é que a relação fraterna tem sido estudada e avaliada. Atualmente, é inegável que a relação entre irmãos tem de facto uma influência considerável no nosso desenvolvimento social e emocional enquanto adultos. No entanto, a qualidade do vínculo entre os irmãos, depende dos pais e da forma como fomentam a proximidade relacional entre os irmãos desde o início, incentivando o envolvimento, o respeito mútuo, a cooperação e a gestão dos problemas. Cabe aos pais mostrar aos filhos que cada um tem o seu lugar na família, de modo a ajudá-los a superar as situações de competição, ciúme e rivalidade, sendo por isso de evitar a comparação entre irmãos. ler artigo

  • Ser Mãe é…

    Ser Mãe é…

    Ser mãe é essencialmente saber amar. Significa dar afeto, estimar, proteger, cuidar e esta função maternal não se esgota na relação com os filhos biológicos mas pode ser exercida em relação a todas as pessoas com quem assumimos este papel cuidador e afetivo. Mas ser mãe é antes de mais ser pessoa e ser mulher e como tal importa a realização pessoal e a busca do prazer noutras esferas da vida que vão para além da maternidade e que contribuem para a mudança, para a auto-descoberta e em última instância para o crescimento contínuo e renovador da mulher. Não há que ter medo de errar com os filhos, eles não se fazem acompanhar de um manual de instruções ao nascer e como tal a parentalidade é algo que inevitavelmente se aprende ao longo do tempo e que decorre do conhecimento mútuo de mãe e filho e da experiência de vida. Voltando à questão inicial, entendo que ser mãe é viver a braços com paradoxos e inquietações que só o amor incondicional consegue diluir e resolver... ler artigo

  • Como confortar uma pessoa em luto?

    Como confortar uma pessoa em luto?

    Na nossa cultura, a morte é ainda um tema muitas vezes evitado e considerado tabu, pelo que é comum as pessoas referirem-se ao luto como uma situação que precisa de ser resolvida e deixada para trás de forma relativamente breve. Durante o luto, é natural que as pessoas se sintam frequentemente sozinhas e isoladas, pelo que importa revelar interesse e disponibilidade para estar presente, independentemente do que for preciso. Uma angústia não negada e bem acolhida tende a gerar a possibilidade da pessoa se refazer mais facilmente da situação de perda e sair mais fortalecida deste processo para continuar a sua história. ler artigo

  • E depois do adeus - O processo de luto

    E depois do adeus - O processo de luto

    Falar de luto, nem sempre é fácil, na medida em que nos remete de imediato para a ideia de morte sendo inegável que, a grande maioria de nós, tem dificuldade em aceitar a perda e em lidar com a finitude, o efémero e transitório. A dor da despedida terá inevitavelmente de ser vivida durante o processo de luto para que, depois do adeus, a pessoa se reencontre novamente consigo, com os outros, com a vida e retome a sua história. ler artigo

  • Empatia e Simpatia: qual a diferença?

    Empatia e Simpatia: qual a diferença?

    Os conceitos de simpatia e empatia, apesar de muito utilizados, continuam a ser objeto de confusão e nem sempre são empregues da forma mais adequada. Podemos entender a simpatia como um sentimento de afinidade com determinada pessoa, que leva o indivíduo a estabelecer uma harmonia no encontro com ela. Por seu lado, a empatia implica a capacidade de nos posicionarmos no lugar do outro para compreendermos a sua realidade interna, independentemente da pessoa em questão, de estarmos ou não de acordo com ela ou de simpatizarmos ou não com ela. ler artigo

  • Como pré(- )ocupar-se menos com o futuro e ocupar-se mais com o presente

    Como pré(- )ocupar-se menos com o futuro e ocupar-se mais com o presente

    A incerteza do futuro é uma das principais preocupações do ser humano, que muitos tentam driblar através da construção mental de múltiplos cenários perante uma situação que desperta dúvidas e inseguranças. Esta pré-ocupação excessiva e o medo em relação ao futuro, acabam muitas vezes por ter um efeito paralisante, inibindo o indivíduo para a acção e em última instância para a vida. Para evitar que tal aconteça, importa antes de mais o desenvolvimento de uma percepção realista da condição humana e a consciência que a única coisa que podemos controlar é aquilo que depende única e exclusivamente de nós e que passa pelos nossos comportamentos, atitudes, posição perante a vida e empenho. ler artigo

  • A ansiedade escolar e o papel dos pais na sua regulação

    A ansiedade escolar e o papel dos pais na sua regulação

    A ansiedade e o stress não são uma realidade exclusiva dos adultos, também os jovens se debatem com desafios e exigências no seu quotidiano, quer sejam matérias complexas, professores, cargas horárias ou até a necessidade de tirarem boas notas. Este artigo convida à reflexão sobre o papel dos pais no alívio da ansiedade dos seus filhos em relação à escola, muitas vezes disfuncional e bloqueadora e na promoção do seu bem-estar emocional. ler artigo

  • A importância de parar e dos tempos de nada

    A importância de parar e dos tempos de nada

    Vivemos numa era em que muitas pessoas se queixam constantemente de não terem tempo para nada, descurando a necessidade de parar, pelo menos algumas vezes por dia, em prol da própria sanidade mental. Passou a imperar uma pressão constante por desempenhos excelentes e maximização de resultados e onde o fazer nada passou a ser visto negativamente, induzindo sentimentos de culpa. Este artigo fala-nos da importância de incorporar tempos de nada no nosso dia a dia e de que forma estes períodos de pausa e relaxamento contribuem para a nossa criatividade, produtividade, capacidade para solucionar problemas e tomar decisões, bem como para a nossa saúde física e mental. ler artigo

  • A importância da humildade no crescimento pessoal

    A importância da humildade no crescimento pessoal

    A humildade tem sido, ao longo do tempo, um conceito pouco compreendido e muitas vezes associado a um significado de fraqueza, subserviência ou pobreza. Este artigo convida-o a compreender o processo psicológico associado à humildade e de que forma ela incrementa o nosso crescimento pessoal e a qualidade dos nossos relacionamentos. ler artigo

  • Como desligar do stress durante as férias

    Como desligar do stress durante as férias

    O Verão é para muitos sinónimo das tão desejadas férias, período de lazer e descanso, sonhado ao longo do ano. No entanto, muitos são aqueles que mesmo de férias, não conseguem tirar o devido proveito porque simplesmente não conseguem desligar da rotina e do stress. Este artigo dá-nos a conhecer algumas formas que facilitam o desligar do stress durante as férias para aproveitá-las de forma mais descansada. ler artigo

  • Auto-sabotagem... ou o medo do desconhecido?

    Auto-sabotagem... ou o medo do desconhecido?

    A auto-sabotagem pode ser entendida como um processo sustentado em crenças internas limitadoras, que levam a pessoa a adotar comportamentos repetitivos que lhe são prejudiciais. Este artigo dá a conhecer de que forma esta voz negativa interna que pode ter várias traduções, tais como “eu não consigo fazer nada bem” “eu não mereço ser feliz”, “acabo por perder todas as pessoas que amo”, pode condicionar a ação do sujeito e o seu sucesso em diferentes aspetos da sua vida e de que forma é possivel pôr fim a esta auto-sabotagem e assumir a direção por uma vida mais harmoniosa. ler artigo

  • Emoções desagradáveis… para que servem e qual a sua importância?

    Emoções desagradáveis… para que servem e qual a sua importância?

    Todas as emoções têm um propósito e são fundamentais para a nossa sobrevivência, bem como para o desenvolvimento psicológico e social. Este artigo convida-o/a a refletir sobre o papel crucial desempenhado por emoções sentidas como desagradáveis e tantas vezes reprimidas e negadas, tais como o medo, a tristeza e a raiva, e de que maneira a expressão adequada destas emoções pode ser potencialmente reparadora, prevenindo o aparecimento de perturbações psicológicas. ler artigo

  • A Arte de sermos nós mesmos

    A Arte de sermos nós mesmos

    Sermos nós mesmos é algo que a maioria de nós aspira e que relaciona com uma postura de autenticidade, espontaneidade e liberdade perante a vida e os outros. Este artigo fala-nos de que forma podemos desenvolver o nosso auto-conhecimento e incrementar uma maior harmonia e autenticidade na relação connosco e com os outros, dominando cada vez melhor a arte de sermos nós mesmos. ler artigo

  • Um olhar sobre o Ciúme

    Um olhar sobre o Ciúme

    O ciúme é um sentimento intrínseco à natureza humana e que é experienciado desde logo, numa fase precoce do desenvolvimento. Neste artigo sobre o ciúme, saiba como esta emoção pode, em função do seu grau e intensidade, deixar de ter uma função benéfica para se tornar altamente destrutiva. ler artigo

  • Máscaras sociais: que uso fazemos delas?

    Máscaras sociais: que uso fazemos delas?

    Podemos entender as máscaras sociais como os papéis ou as personagens que desempenhamos em diferentes esferas da nossa vida. Este artigo fala-nos da utilidade das máscaras sociais na proteção da nossa intimidade e na adaptação social mas também das dificuldades que existem quando a máscara usada se confunde com o verdadeiro Eu. E você conhece as suas máscaras? Que uso faz delas na sua vida? ler artigo

  • Viver bem no Novo Ano

    Viver bem no Novo Ano

    Neste primeiro mês do novo ano, em que muitos procuram descobrir novas formas de aumentar a sua qualidade de vida e bem estar, seria interessante, antes de mais, compreender o que significa afinal viver bem. Este artigo convida-nos a refletir sobre a importância de uma rotina congruente com a nossa natureza humana, da ocupação com atividades significativas que proporcionem sensações agradáveis e da robustez da auto-estima como fatores fundamentais para vivermos bem. ler artigo

  • Quando só reconhecemos o valor de uma pessoa quando a perdemos…

    Quando só reconhecemos o valor de uma pessoa quando a perdemos…

    As relações humanas são, inegávelmente, o que de mais precioso temos na nossa vida, já que nos construímos do início ao fim na e pela relação. Este artigo convida-nos a compreender porque é que muitas vezes nos distraímos e negligênciamos os nossos vínculos afetivos e só tomamamos consciência disso em situações de perda ou separação. Como nas palavras de Antoine De Saint- Exupéry, em o Princepezinho: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa...Tu és responsável pela tua flor....” ler artigo

  • Superando a dor da rejeição

    Superando a dor da rejeição

    A experiência da rejeição é algo que todos nós já vivenciámos ao longo da vida mas nem por isso deixa de ser menos dolorosa quando acontece, quer seja nas relações amorosas e de amizade ou mesmo no contexto laboral. Este artigo fala-nos sobre a dor da rejeição como parte integrante do nosso crescimento e de que forma pode esta experiência ser ressignificada de forma mais construtiva. ler artigo

  • Carência afetiva: não é só de alguns mas de todos nós

    Carência afetiva: não é só de alguns mas de todos nós

    Ao contrário da divisão que habitualmente se tende a fazer entre carentes e não carentes, a realidade é que todos nós somos carentes. Este artigo é dedicado ao tema da carência afetiva enquanto uma sensação de vazio e de incompletude, que fazem parte da condição humana e que apenas difere no grau e na intensidade com que é experienciada. Se é verdade que quando é excessiva, a carência afetiva pode conduzir a relações de dependência disfuncionais também é verdade que é este sentimento de incompletude que se constitui como o motor que nos leva a ir em busca do que nos falta e que promove o nosso crescimento. ler artigo

  • Chantagem Emocional - como reconhecê-la e lidar com ela?

    Chantagem Emocional - como reconhecê-la e lidar com ela?

    Viver em sintonia com os nossos desejos e com a nossa verdade é algo que todos nós almejamos e que nos permite viver em satisfação e harmonia. No entanto, este exercício vital da liberdade individual nem sempre é fácil, sobretudo quando as nossas escolhas não vão ao encontro daquilo que os outros pretendem. Quando o amor é libertador, existe o respeito e a aceitação pelas decisões do outro em prol da sua satisfação e realização pessoal, mesmo que essas escolhas não se coadunem com os interesses da própria pessoa. Mas nem sempre isto acontece, prevalecendo ao invés a tentativa egoísta de pressionar e obrigar o outro a abdicar da sua vontade em prol das necessidades e interesses do próprio. Trabalhar a inteligência emocional, promover a auto-estima, aumentar a conscencialização dos direitos e deveres e reforçar os limites pessoais são fatores protetores que capacitam a pessoa para lidar com estas situações de modo mais ajustado. ler artigo

  • A importância do brincar no desenvolvimento da criança

    A importância do brincar no desenvolvimento da criança

    Atualmente é inegável a importância do brincar no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. No entanto, e apesar do contrassenso que é, as crianças têm cada vez menos tempo para brincar, em prol de agendas assoberbadas em atividades extracurriculares e deveres escolares. Os benefícios do brincar são inesgotáveis e como tal é muito importante que os pais não se esqueçam de definir na agenda da criança um espaço diário para não fazer nada - é aí que surge o espaço para brincar. ler artigo